segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Belle Epoque - Celso Borges e os Restos Inúteis






Celso lançou o livro novo no dia 4, uma quinta-feira, no Centro de Criatividade Odylo Costa, filho. A foto é do show, depois da sessão de autógrafos, dentro do Cine Praia Grande. Com ele e Reuben (guitarra), Bruno (baixo), Lucap (violão e efeitos sonoros, além do vídeo na tela grande) e Grolli (bateria).

Hall do Odylo lotado. Cinema idem. Teve gente que nem conseguiu entrar. Calor imenso. Mas quem ficou, mesmo suado, saiu de alma lavada. As palavras foram ditas. A música aconteceu. Edição única. O guitarrista já voltou pra Sampa. Há fotos, imagens, registros sonoros. Mas nada é maior do que ter visto ali. E eu vi. Eu e mais uns cem. E só.

Todo e qualquer falar é pouco. Dizer nem vale. Só quem viu, sabe. Só quem tava lá provou Belle Epoque no banquete de Celso e os restos inúteis. O que precisa ter utilidade é garfo, faca, colher... Poesia, música, cinema são coisas inúteis. Inutilidades de outra real grandeza. De outra real necessidade.

O livro tá na rua. No Poeme-se (Praia Grande), na Vozes e na Athenas.
Também pelo email cbpoema@uol.com.br
Poemas de Celso Borges e projeto gráfico de Andréa Pedro.

Uma palhinha:

VEXAME

A luz ilumina o mágico no centro do palco
O público atento espera a surpresa de sempre
E prepara o aplauso
O tempo passa e o mágico sua sob o susto do inesperado
O silêncio quase eterno denuncia o constrangimento
O coelho não sai da cartola

Um comentário: