quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Saudade da minha janela

Nossa! Quanto tempo! Eu bem que avisei (avisei mais a mim, na verdade!) sobre a minha falta de hábito e jogo de cintura com blogs e coisas deste mundinho virtual. Passei tanto tempo sem voltar aqui que precisei redefinir senha (coisa burocrática!) para poder entrar e poder postar novamente. Essas palavrinhas (palavrões!) que vamos incorporando...

Pois, é, deu saudade! Se tenho o que dizer? Nem sei... São tantas notícias atrasadas... Olhando os posts anteriores, vi a foto da nossa mangueira. Continua linda, mas nunca mais vieram as mangas. Foram só algumas e pronto, a árvore parou e não quis mais. Charme? Se ela tem pena de nos dar seus frutos, pelo menos o mesmo não acontece com sua sombra. É ela quem nos livra do calor imenso dos nossos dias azuis, deixando o vento varrer as folhas de um outono que por aqui nunca chega.

As crianças vão crescendo e é cada vez mais difícil domá-las como queríamos. E ao mesmo tempo nas as queremos domadas. Só queremos um pouco de disciplina naquelas coisinhas básicas do tipo acordar - escovar os dentes - tomar café - estudar - não deixar brinquedos e todas as coisas espalhadas-arrumar a mochila - tomar banho na hora certa - etc e tal.

Já é setembro, primavera, o fim do ano tá logo ali, outubro e Pedro já terá 9 anos... a vida correndo e eu já tendo que correr daqui pra dar um pulo no supermercado antes de voltar ao trabalho...

Mas no meio disso, a ponte, o barco de vela azul, imaginação de estar ali e não no carro, vontade de mar, de dançar e, no fim das contas, vontade mesmo é de que o dia renda e eu consiga fazer tudo.

Tentarei voltar pra contar histórias com mais calma,

enquanto isso a tarde arde,
vou-me,

beijos,

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